quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A danca das Fadas


Anel das Fadas

às Vezes as fadas costuman dançar em círculos sobre a erva verde, em baixo de velhos carvalhos ou em vales floridos, esta dança é chamada de o anel das fadas. A visão desse espectáculo é muito perigosa para o ser humano. O suave encantamento da música das fadas, seduz e arrasta o espectador para dentro do anel.
Ali comem ou bebem o alimento mágico, tornando-se, assim, para sempre escravos desses seres sobrenaturais. A dança das fadas é um saltitar selvagem que lembra um pouco o ditirambo do culto de Dionisio. a dança parece durar apenas uma ou duas horas, mas o tempo real de duração é de sete anos.

Música de Fadas

  • Diz a lenda que as fadas são excelentes musicistas e a sua música possui especial magia e muitas canções, hoje conhecidas no mundo dos homens, têm a sua origem no mundo das fadas. Esses espíritos são fascinados por música e os músicos humanos de grande habilidade correm o risco de serem raptados por esses seres e levados ao seu reino para que seu talento seja apreciado por uma corte de fadas e outros seres espirituais. As melodias das fadas são marcadas por um som plangente mas selvagem que, a um tempo, encanta e seduz. A pessoa que tiver o infortúnio de escutar esses sons mágicos, sentirá, inicialmente, uma grande sensação de paz, até que adormece para não mais despertar. Seus instrumentos principais são: a flauta, a gaita, o violino e outros instrumentos fantásticos desconhecidos dos seres humanos.
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terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Justica das Fadas

A Justiça das Fadas
  • As fadas, muitas vezes, usam seus poderes para premiar os bons e castigar os maus. Há uma velha lenda irlandesa que é um bom exemplo da justiça das fadas. O relato fala-nos de Lusmore, um infeliz corcunda que morava numa aldeia junto ao monte Gloomy Galtes:

  • Lusmore, por ser muito feio, era objecto da hostilidade geral. As pessoas maldosas inventavam histórias terríveis sobre ele mas, em verdade, Lusmore era um homem sensível e de bom coração. Passava os dias, solitários, tecendo palha e junco para fazer belos chapéus e cestos cujo preço era sempre o mais barato do mercado. Uma tarde quando Lusmore voltava para casa, vindo da aldeia de Chair, parou um pouco para descansar. sentou-se na erva verde e ficou admirando, lá ao longe, o céu que se unia com as montanhas azuis. Nisto ouviu-se uma bela música, acompanhada de cantos maviosos. A melodia era tão cativante que Lusmore ouvia atentamente com a alma elevada. Depois de ouvir a canção por alguns momentos, Lusmore levantou-se e caminhou na direção de onde vinham os sons. Não demorou muito, viu, numa espécie de depressão o povo das fadas cantando e dançando. A letra da canção era repetida, embora monótona. Lusmore, que era muito sensível à música, entrou no grupo das fadas, acrescentando versos novos à velha canção. As fadas ficaram muito bem impressionadas com a variação feita por Lusmore, elogiaram o seu talento e a sua habilidade poética. O líder do grupo aproximou-se, então, do corcunda e, passando-lhe a mão pelas costas, curou-lhe a deformidade, dizendo: de agora em diante, Lusmore não precisa mais carregar nas costas esta horrenda corcunda.
  • Imediatamente, Lusmore sentiu uma desacostumada leveza nos ombros. Olhou em torno e notou maravilhado que, pela primeira vez, podia mexer com a cabeça em todas as direcções. Admirado, notou que era um outro homem. De repente, sentiu um peso nos olhos e caiu em sono profundo. Quando acordou - maravilha das maravilhas - estava vestido com magnífica roupa, toda branca que, por certo, era presente das fadas. Não mais a corcunda nem a feiura que o tornavam tão infeliz. Lusmore era, agora, um homem belo e garboso.
  • Não muito tempo depois, quando a história de Lusmore já era bem conhecida, uma velha procurou-o, pedindo detalhes de sua cura maravilhosa porque um amigo seu, que era corcunda, estava interessado em tentar o mesmo tratamento. Lusmore, que tinha um bom coração, descreveu com detalhes o que lhe havia acontecido. A mulher agradeceu e foi para casa. No outro dia, ela contou ao seu amigo a história de Lusmore e os dois foram juntos ao local onde Lusmore havia assistido a dança das fadas.
  • Jack Maden, este era o nome do corcunda amigo da velha, era um corcunda astuto, maldoso e extremamente rabugento. Assim que chegaram ao lugar onde Lusmore ouvira a música, notaram que as fadas estavam lá cantando e dançando. Tão apressado estava Jack Maden de ficar livre de sua corcunda que nem pensou se aquele era o momento adequado para cantar a sua variante e irrompeu pelo meio das fadas, cantando com voz esganiçada. Jack Maden pensava que, se a primeira variante havia sido tão bem recebida, a segunda seria acolhida melhor ainda e, se Lusmore ganhara uma roupa nova, por certo ele ganharia duas.
  • As fadas, entretanto, ficaram muito zangadas com aquela intromissão e, atirando o intruso ao chão, cercaram-nos com gritos clamorosos e estridentes. Por fim, um dos membros da comunidade disse: Jack Maden ficamos tão mal impressionados com a sua canção que você sairá daqui com duas corcundas.
  • Imediatamente as fadas, usaram a corcova de Lusmore e a colocaram nas costas de Jack Maden onde ficou tão firme como se houvesse nascido ali. Deste modo, no dia seguinte, o pobre Jack Maden foi encontrado com as duas corcundas e muito mal tratado. Jack Maden não demorou muito e morreu sob o peso das duas corcovas.



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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A Origem da Palavra


  • Origem da Palavra Fada

Como acontece com palavras muito antigas e de uso diversificado, a palavra fada oferece grandes dificuldades quanto a sua etimologia. Os pesquisadores de tendências clássicas procuram associá-la ao termo pher usado por Homero para designar os centauros. A palavra inglesa para fada é fairy. Acredita-se que esta palavra venha do persa peri. Ao que parece, os cruzados entraram em contacto com este termo através do árabe que, como se sabe, não possui a letra p, substituíndo-o por f quando tem necessidade de escreve-la. Assim, em árabe, peri tornou-se feri e deste modo veio para Europa, trazida pelos cavaleiros da cruz e peregrinos. Considera-se como apoio a esta interpretação o facto de fada Morgana, tão celebrada no romance medieval, ser a mesma merjan peri, muito conhecida nos contos populares do oriente.
A palavra fada, tal como aparece nas línguas românticas: fae, fee (francês), fada (português), hada (espanhol) e fata (italiano) têm a sua origem na palavra latina fatum (destino). No quarto século de nossa era, encontramos essas palavras usadas no plural feminino e equivalente às parcas (divindades relacionadas com o destino). No reverso de uma medalha de ouro do imperador Diocleciano encontram-se três figuras femininas com a seguinte legenda: fatis victricibus. Uma estaca funerária, encontrada em Valencia, Espanha, possui, num de seus lados a inscrição: fatis q, fabius ex voto e, do outro lado, três figuras femininas com os atributos das parcas.
Na idade-média encontra-se o uso, em latim, do verbo fatare com o sentido de encantar. Este verbo foi adoptado com o mesmo sentido pelo italiano, provençal, espanhol e português. Na nossa língua, usa-se o verbo fadar com o sentido de dar um destino bom ou mau; daí o adjectivo fadado para indicar uma pessoa marcada pelo destino.

É com esta ideia de trazer um destino que as fadas aparecem nos contos populares. Num conto como a bela adormecida, temos a história de um rei e uma rainha que convidam as fadas para o baptizado de sua filha. As fadas vêm e fadam. Cada uma dá a menina um dom qualquer, até que a fada malvada (não convidada para a festa) invade o castelo e fada a menina com a morte. Por fim a última fada consegue abrandar a terrível profecia dizendo que a princesinha, aos quinze anos, feriria o dedo numa roca de fiar e adormeceria por muitos anos até que chegasse um príncipe para despertá-la. O mesmo acontece com a gata-borralheira (Cinderela). Quando a mãe de Cinderela morreu, entregou-a a uma fada que se tornara sua madrinha. A Cinderela, na casa da madrasta está impedida de cumprir o seu destino: casar-se com o príncipe. No clímax do relato, no momento em que a situação da personagem se torna angustiante, surge a fada madrinha que, por meio de encantamentos facilita a realização do destino que lhe estava reservado.

A questão, entretanto, não fica resolvida com essas colocações. As questões etimológicas são sempre muito difíceis e, não raro, insolúveis. Assim, a palavra fada transita numa espécie de região brumosa, envolta em mistério como os seres que ela designa.

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  • Origem das Fadas


A primeira resposta que surge a esta questão é a do animismo. Os povos primitivos costumam atribuir aos efeitos naturais uma causa sobrenatural e, ao mesmo tempo, julgam que todo o universo é habitado por almas ou espíritos que se incumbem de proteger um determinado objecto, um certo lugar etc. deste modo, para esses povos, há espíritos que exercem sua ação protectora sobre os lagos, os rios, os bosques, as árvores e, até mesmo a humilde plantinha que cresce na sombra de um poderoso carvalho, pode ter seu espírito protector.

Os gregos e os romanos que não eram de modo algum povos primitivos, também tinham crenças muito semelhantes. Acreditavam, por exemplo, que as erupções do Etna ou do Estromboli eram causadas por Tiphon e Vulcano. Os gregos consideravam a via-lactae como leite derramado dos seios rainha do céu; Zeus, na hora das tempestades, atirava seus raios contra a terra; Poseidon era responsável pelas tempestades no mar; Éolo guardava no fundo de uma caverna os ventos tumultuosos e, assim, por diante.

Deste ponto de vista (ponto de vista animistas) as fadas são, como os deuses e outros espíritos da natureza, produtos da imaginação popular que a tradição conserva e enriquece através da acção dos bardos e dos contadores de histórias em geral.
No mito nórdico explica-se a origem dos espíritos do seguinte modo: quando o gigante Yamir morreu, de seu cadáver, emergiram milhares de vermes. Esses vermes, imediatamente, se transformara em espíritos uns positivos (espíritos da luz) e outros negativos (espíritos das trevas). O primeiro grupo das quais as fadas fazem parte, é formado por espíritos benignos e felizes. O segundo grupo que vive em regiões subterrâneas, é formado de seres malévolos que personificam o espaço maldito das coisas e seres demoníacos que se opõem à divindade.
Noutros lugares, as fadas são tidas como anjos caídos ou mortos sem baptismo mas não suficientemente maus para irem para o inferno e que se comprazem no mal. São temidos pelo perigo que representam para os homens. Nas terras geladas, temos uma outra versão para o surgimento desses seres. Conforme essa versão, Eva, a nossa primeira mãe, estava banhando seus filhos nas águas do rio quando deus falou com ela. Apavorada com a voz divina, ela escondeu os filhos que não havia lavado. Deus, então, perguntou-lhe se todos os seus filhos estavam ali. Ela respondeu que sim, deus ouvindo isso, falou: os filhos que escondeste de mim, serão, também, escondidos dos homens. Foi desse modo que os filhos de Eva havia escondido se transformaram em elfos, gnomos e fadas.
No folclore da Escandinávia, estes espíritos (as fadas) são conhecidos como huldre. As moças huldres são excepcionalmente belas mas possuem caudas semelhantes à das vacas e, ás vezes, orelhas pontiagudas, e são forçados a viver para sempre nas regiões crepusculares, sem sofrerem as torturas infernais nem gozarem as delícias do paraíso. Em Devon, os elfos são considerados almas de crianças pagãs. Estas crenças são recentes e originam-se da tradição cristã pois o baptismo sendo desconhecido (o baptismo nos moldes cristãos) antes do cristianismo, não poderiam dar origem a tais ideias. As fadas, porém, como já vimos são muito mais antigas e precedem ao cristianismo de alguns milénios, existindo sob muitas formas e nas mais diferentes partes do mundo.


Espero que tenha gostado da informação

Beijos e até o próximo post!

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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As Fadas de Cottingley




F
rancis Griggiths, uma garotinha inglesa de 10 anos, vivia se perdendo em brincadeiras nos fundos de sua casa. No ano de 1917, e para dar explicações a sua mãe, Frances contou que estava brincando com fadas. Logo sua família começou a caçoar dela, e foi aí que a sua prima mais velha Elsiee Wright, resolveu provar que a historia da Frances era verdadeira. Na época Elsie tinha 16 anos, pegou uma camera fotog´rafica emprestada de uma hora depois de se aventurar no Vale de Cottingley as primas voltaram para casa com inacreditáveis fotos de Fadas.

Alguns anos depois a senhora Wright, mãe de Elsie, envolveu-se com a Sociedade Teosfica, que dava credibilidade a fotos de espíritos e afins. Ao assistir uma palestra em que fadas foram discutidas, ela lembrou-se das fotos e as entregou ao palestrante que tratou de passá-las a Edward Gardner. Ele as tomou a sério, e pediu a ajuda de diversos especialistas, entre eles ninguem menos que Sir Arthur Conan Doyle, criador do célebre detetive fictício Sherlock Holmes e muito importante na meio espírita da Época

Doyle se impressionou muito com as fotos e, mesmo sem ser um perito fotográfico, declarou-as autênticas. Muitos atribuem o grande sucesso das fotos á credibilidade apaixonada que Doyle lhes emprestou, falando sobre como elas provavam que existia um outro mundo espiritual.

Os defensores da autenticidade das imagens concediam que elas poderiam ter sido forjadas, mas deveria ter sido muito complicado e as garotas eram apenas... crianças. Enquanto isto, críticos notavam diversas discrepências e detalhes suspeitos, como o detalhe de que Elsie já havia trabalhado em um estúdio fotográfico durante a guerra e talvez pudesse ter forjado as imagens apesar da pouca idade.

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Mas provas definitivas da fraude só surgiriam mais de meio século depois. Em 1982, o perito fotográfico Geoffrey Crawley analisou o que se acreditavam ser as placas originais das fotografias. Sua conclusão foi simples e irrefutável: a câmera tipo "Midg" com que a primeira e mais famosa imagem, vista acima, teria sido tomada incapaz de produzir uma fotografia tão nitida. A imagem que todos discutiram por décadas havia sido claramente retocada, e analisando a placa que se dizia ser a original, Crawley pôde indicar mesmo sinais claro de retoque, como a elipse que pode ser vista ao redor do rosto de Frances:

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Na polêmica das críticas de Crawley, em março de 1983 as primas, aqora já idosas, finalmente "confessaram que as fadas nas fotografias eram na verdade desenhos que Elsie tinha feito, recortado e prendido com alfinetes". Era de início apenas uma travessura a pregar nos adultos que estavam caçoando das histórias sobre fadas inventadas pela pequena Frances, mas a dimensão que a brincadeira tomou, com o envolvimento de figuras como Doyle, fez com que as garotas não tivessem escolha a não ser "permanecer caladas".

Elsie e Frances comentaram o episódio no documentário de 1985, "Arthur C Clarke's World Of Strange Powers - Fairies, Phantoms and Fantastic Photographs":

Apesar da confissão, Frances insistiu que há mesmo fadas de verdade em Cottingley. Ou melhor, havia, "agora não há mais". Em 1997 o evento foi transformado em um filme de ficção, "Contos de Fadas: Uma história verdadeira".

Arthur Conan Doyle, Espiritualismo e Fadas - Com mais detalhes e fotos sobre o caso!

Gráficos de do site: Olhos Fadas
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

De onde vieram as fadas



De onde vêm as fadas?

O mito grego acima nos mostra, como seres mágicos povoaram desde sempre, o imaginário popular de forma a aliviar a aridez da vida cotidiana, ou a responder perguntas irrespondíveis como: Quem somos? De onde viemos? Por que morremos? Como somos? Sem sonhos, o homem ficaria paralisado diante de sua própria pequenez e impotência face ao mundo.

Entre as manifestações populares, talvez nenhuma expresse tão bem, nem de maneira tão franca, os sentimentos e necessidades humanas, como os chamados "contos de fada". Mas de onde vêm estes seres tão oniricamente humanos, capazes de expressarem abertamente sentimentos tão contraditórios como: amor/ódio, gratidão/vingança, ciúme/indiferença, capazes de caprichos fúteis, de amores proibidos e um padrão ético que, em suas raízes, ia, na maioria das vezes, de encontro a nossa moral judaico-cristã?

Na verdade, não temos uma "origem" única para o termo "fada". Sabemos, apenas, que são representações da figura feminina, que etimologicamente a palavra "fada" vem do latim "fatum" que significa destino, fatalidade, e que lhes são atribuídos poderes de interferirem benéfica ou maleficamente no destino do homem. Para alguns, viriam das Moiras gregas acima citadas. A palavra grega Moîra provém do verbo meiresthal - obter, ou ter em partilha, obter por sorte ou destino. Como sinônimo, temos nos poemas homéricos Aîsia - a condicionadora de vida..

Para saber mais: entre aqui

http://intervox.nce.ufrj.br/~claraluz/artigos/fadaori2.htm



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